Tu és santo, Senhor Deus único, o que fazes maravilhas (Sl 76, 15).
Tu és forte, tu és grande (Sl 85, 10), tu és altíssimo, tu és rei omnipotente, tu, Pai santo, rei do céu e da terra! Tu és trino e uno, Senhor Deus, todo o bem. Tu és bom, todo o bem, o soberano bem, Senhor Deus, vivo e verdadeiro (cf. 1Ts 1, 9)!
Tu és caridade, amor! Tu és sabedoria! Tu és
humildade! Tu és paciência (Sl 70, 5)!
Tu és formosura! Tu és mansidão! Tu és segurança! Tu
és descanso! Tu és gozo e alegria! Tu és a nossa esperança! Tu és justiça e
temperança! Tu és toda a nossa riqueza e saciedade! Tu és beleza!
Tu és mansidão! Tu és o protector (Sl 30, 5)!
Tu és o nosso guarda e defensor! Tu és fortaleza
(cf. Sl 42, 2)!
Tu és consolação! Tu és a nossa esperança! Tu és a
nossa fé! Tu és a nossa caridade! Tu és a nossa grande doçura. Tu és a nossa
vida eterna, o Senhor grande e admirável, o Deus omnipotente, o misericordioso
Salvador!
Nessa altura foram-lhe impressas no seu corpo as
chagas de Cristo.
Para dar graças a Deus, São Francisco compôs estes
louvores, os quais escreveu de sua própria mão.
São Francisco, um dia chamou-o e disse: «Traz-me
pergaminho e pena, que quero escrever as palavras do Senhor e Seus louvores,
que em meu coração meditei».
E assim São Francisco escreveu os louvores de Deus
e, ao fim, deu a bênção ao seu irmão, dizendo-lhe: «Pega neste escrito e
guarda-o com cuidado até ao dia da tua morte».
E a partir daquele instante, o irmão sentiu dissipar
a tentação que o perseguia.
Esta oração e os seus pormenores históricos foram
consultados
Nos “Escritos de S. Francisco”
(Introduções: Frei David de Azevedo, OFM e Tradução:
Frei Armando Mota, OFM)
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